quarta-feira, 29 de julho de 2020

Palavras e conceitos: o método de Marx

Nos comentários coloquem o conjunto de palavras / conceitos que consideraram mais importantes nas aulas do professor José Paulo Netto (digo sempre João Paulo Netto - um dia irei acertar!) sobre Introdução ao Método de Marx.

Podem colocar não só as palavras ?/ conceitos que selecionaram como os comentários que fizeram em relação a cada uma / um deles.

Se tiverem feito essa seleção em grupo, coloquem o nome de todos os integrantes do grupo no final do comentário.

BOM TRABALHO

17 comentários:

  1. Prezados colegas, com base nas discussões do grupo, formado pelos integrantes DANIEL CHAFFE STONE, EDUARDO MARTINS RIBERIO e PAULO MORGENSZTERN, gostaríamos de apresentar nossas discussões e os conceitos abordados no vídeo “INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE MARX com JOSÉ PAULO NETTO (primeira parte) - PPGPS/SER/UnB, 19/04/2016”. Daremos a seguir uma proposta de debate:
    Conforme solicitado, após assistir ao vídeo: “INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE MARX com JOSÉ PAULO NETTO (primeira parte) - PPGPS/SER/UnB, 19/04/2016”, disponível na plataforma Youtube (endereço: https://www.youtube.com/watch?v=2WndNoqRiq8) , seguem 10 conceitos elencados na aula do Dr. José Paulo Netto, que serão brevemente destacados no presente trabalho. Devido ao número de caracteres, dividiremos o texto em 2 partes:

    1. Teoria Social: Entendida como um conjunto articulado de explicações metodológicas sobre um objeto determinado. Trata-se de uma teoria da sociedade. Essa delimitação é importante pois esclarece que o marxismo se utiliza de procedimentos metodológicos na tentativa de compreensão de seu objeto, a sociedade, para então estabelecer as bases de uma teoria que a explique.

    2. Sociedade Burguesa: Após explicar que a sociedade é o objeto de estudo de Marx, o professor Netto especifica ser a sociedade burguesa o núcleo central desse estudo. Marx como estudioso do capitalismo, irá analisar a formação, e a estrutura dessa sociedade, vista como modelo dominante em seu período. Marx é visto pelo professor Netto como um teórico do capitalismo, pois tece apenas algumas considerações de como seria sua superação, concentrado seus estudos na tentativa de compreender o seu funcionamento.

    3. Modalidades de Conhecimento: É possível compreender um fenômeno sob diversos prismas. Ao longo da história, sempre se usou de explicações em diversas bases do conhecimento para elucidar algo. O conhecimento assume as modalidades: mágica, religiosa, prática, dentre outras. Marx trabalha com o chamado conhecimento teórico, a partir da tentativa de reprodução ideal do movimento real do objeto (Como se movimenta a sociedade capitalista burguesa?). Conhecendo esse movimento, se conhecerá o objeto.

    4. Aparência: O ponto de partida de Karl Marx para conhecer o seu objeto é a aparência, segundo lição do professor Netto. Porém, não se esgota o fenômeno no conhecimento da aparência, e sim utiliza-se esse para se tentar chegar a sua essência. A aparência é o que vemos, e do seu estudo podemos compreender aquilo que está oculto.

    5. Movimento: O Dr Netto rememora que nas palavras de Hegel, ser é movimento. Marx, leitor de Hegel, estabelece que o movimento permeia toda realidade. As contradições existentes auto dinamizam o objeto, causando o seu movimento. E através desse estudo do movimento, consegue-se, de acordo com Marx, compreender a realidade.


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  2. 6. Modalidades de Categorias: No pensamento de Marx, o ‘Ser’ apresenta níveis, sendo o mundo formado por essas unidades de diversidades. Ele divide essas categorias em complexos unitários de seguinte forma: a) inorgânico (reino mineral, formas que não se reproduzem), b) orgânico (seres que se reproduzem) e c) social (formado pela integração dos seres). Não se fala em 3 seres necessariamente distintos, mas sim em níveis de seres. O ser social é extremamente mais complexo que o orgânico, que por sua vez é muito mais complexo que o inorgânico.

    7. Liberdade: Definida como a possibilidade de escolher entre alternativas concretas. Não somos livres para escolher algo que não seja possível. Apenas existe liberdade para o ser social. Na natureza as escolhas são determinadas, não há intencionalidade nas escolhas, ou seja, não há liberdade.

    8. Ser social: Modalidade de categoria do ser objeto do estudo de Marx. O ser social não é natural, é aprendido, e não se rege pelas leis da natureza. Embora o ser social tenha as pulsões próprias do ser orgânico, ele é ensinado a controla-las. Sistemas de mediação formam a cultura, e determinam nosso comportamento. Quanto mais mediação, mais socializada é a cultura, mais humanizada. A linguagem é um exemplo de mediação aprendida que forma o ser social.

    9. Impossibilidade de conhecer totalmente o objeto antes do seu encerramento: Se o estudo do objeto é o estudo do seu movimento, de sua transformação, de superação das suas contradições, por conseguinte, ele só poderá se esgotado, ou seja, conhecido em sua totalidade, após a sua extinção. Exemplo é o modo de produção capitalista, que só será conhecido exaustivamente após a sua superação, como ocorreu com sistema feudal.

    10. Relação do ser com o objeto: O sujeito tem papel ativo no estudo de seu objeto. O pesquisador que se enriquece intelectualmente, através do estudo, da pesquisa, da continuidade do trabalho, consegue realizar um trabalho mais amplo. O sujeito rico em conhecimento consegue instrumentalizar esse saber em seu trabalho intelectual. Qualquer um pode conhecer qualquer objeto através do estudo e reflexão. O sujeito apenas precisa de instrumentos intelectuais para compreender o objeto.

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  3. Em nossa perspectiva, o ponto alto da aula do Prof. José Paulo Netto foi quando ele discorreu sobre o conceito de LIBERDADE na visão de Marx. Pensamos tanto que somos livres, mas ao considerar como um conceito relativo e a liberdade atrelada a escolhas, percebemos que não somos tão livres. Foi uma epifania esse momento!

    Para além disso, refletimos bastante sobre a "EDUCAÇÃO E A MÍDIA" como máquina ideológica e da "CONCEPÇÃO DEMOCRÁTICA DO CONHECIMENTO" e relembramos dos nossos recentes debates aqui sobre como a educação impactou e tem impactado a construção da democracia brasileira. Alia-se a isso uma forte presença midiática na espetacularização da política e nas interferências claras a fim de promover ou desprestigiar um determinado discurso.

    Entender mais sobre Marx é conhecer de fato o seu objeto de estudo: a TEORIA SOCIAL DA SOCIEDADE BURGUESA, que é a reprodução ideal do movimento real desse objeto. Ao compreender isso de forma profunda, é possível entender de forma coerente o quão errado o senso comum está ao estereotipar Marx como comunista, visto que ele é o retrato mais bem definido de um teórico do capitalismo.

    Nesse sentido, compreendemos também que não há como conhecer o CAPITALISMO em sua totalidade, visto que as ciências sociais estuda o movimento e ainda estamos em movimento no regime capitalista. Não há como considerar que entendemos a totalidade de um regime ainda vigente, que é diferente de falarmos que há um entendimento sobre o regime feudal que não existe mais.

    Na apresentação sobre o que é o SER, é possível compreender com mais profundidade a natureza do ser na visão de Marx: o ser orgânico, o ser inorgânico e o SER SOCIAL. Na compreensão do ser social, vale reproduzir na íntegra a frase do Prof. José Paulo Netto ao afirmar que "quanto mais mediatizada a nossa vida, mais socializada ela é".

    Há ainda três conceitos muito importantes em nossa visão, na fala do Prof. José Paulo: UNIDADE, IDENTIDADE E DIVERSIDADE do mundo.
    Entendemos que o mundo como conhecemos é uma unidade, mas isso não implica na existência de uma identidade, pois há na verdade uma diversidade tão imensa que ao mesmo tempo que nos unifica, não confere o mesmo aspecto identitário aos estados e nações.

    Por fim, a reflexão sobre a suposição infundada da distinção de APARÊNCIA E ESSÊNCIA também desmistifica o que de fato são as ideias de Marx do que dizem ser. Não há em Marx, suposição da distinção entre aparência e essência e com isso, lembra-se de uma fala irônica do Prof. José Paulo Netto de que nem Marx e suas ideias seriam "marxistas".

    ALUNAS: BEATRIZ CARVALHO E ANA LUIZA

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  4. Destacando alguns dos termos que achei interessante da aula do Professor JOSÉ PAULO NETTO:

    01) Os autores Marx, Durkheim e Weber constituem as 03 matrizes basilares das Ciências Sociais atuais. Portanto, quem se lança a tentar compreender tal Ciência deve entender o trabalho de tais autores e principalmente seus objetos e em quais contextos históricos estavam inseridos.

    02) Comunismo - o professor Netto explica como o conceito de comunismo e conhecimento sobre o Marxismo foi deturpado ao longo do tempo, sendo que mesmo quem se autointitulava marxista tinha seus próprios interesses, muitas vezes simplificando "brutalmente" as ideias de Marx para atingir as massas de trabalhadores.

    03) Burguesia: Netto destaca uma de suas hipóteses de trabalho, de que todo grande pensador seminal, sendo uma voz individual (resultante de suas experiências e aspirações), vocaliza os interesses e aspirações de um determinado grupo / seguimento / classe social. Assim, é de extrema importância para entender o contexto de Marx e de seu objeto, a sociedade burguesa, o estudo da revolução de 1848.

    04) Revolução de 1848: mais uma vez, o professor destaca a importância dessa revolução para se entender os movimentos sociais. Assim, tal revolução é representante do processo de constituição das Ciências Sociais e um divisor de águas para a cultura ocidental, ao mesmo tempo que passa ao largo de muitos estudos de autores importantes.

    05) Liberdade: o professor destaca que só há liberdade quando há intencionalidade. Assim, não há liberdade na natureza, pois não há intencionalidade ali, apenas com o ser social encontra-se essa liberdade e sempre à medida em que haja escolha entre alternativas concretas. Assim, quanto mais mediatizada nossa é nossa vida, mais socializada/humanizada ela é.

    06) Riqueza: o professor propõe a ideia de riqueza como acesso ao conhecimento. Assim, com estudo, reflexão e ampliação de horizontes, qualquer um acederia a essa riqueza.

    07) Pesquisa quantitativa vs. qualitativa: o professor informa que n'O Capital, existem muitos dados quantitativos. Sem eles, não existem pesquisas qualitativas de qualidade. A partir de então apresenta que pesquisas devem ser feitas para dirimir três tipos de problema: a) quando não há massa crítica; b) quando a massa crítica é insuficiente e não dá conta dos processos contemporâneos; e c) quando a massa crítica é mistificadora, não levando ao conhecimento do fenômeno real.

    08) É o desenvolvimento da sociedade burguesa que ajuda a explicar seu surgimento e não o contrário. Assim, Netto afirma que Marx não é positivista, onde se acredita que o mais simples explicaria o mais complexo. Justamente o contrário. O professor ainda afirma que a crítica da economia política proporcionará maior entendimento sobre a sociedade burguesa.

    09) Capitalismo: destacando que o critério para a verdade é a prática social, Netto destaca que o modo de produção capitalista é o mais dinâmico já praticado pela humanidade, mas ele tem uma dinâmica marcada necessariamente por crises, sendo elas seu elemento constitutivo. Portanto, capitalismo é crise. Em outro aspecto, postulou-se que o capitalismo implica, também necessariamente, em concentralização e centralização de capital. Assim, quanto mais se cresce e potencia a criação de riquezas, mais se polariza a sua concentração.

    10) Luta de classes: considero interessante destacar, por fim, que o professor Netto afirma que, além de influenciar diretamente os meios de produção e a luta para verificar como serão distribuídos os excedentes da produção, a luta de classes também influencia diretamente a produção intelectual nas universidades (que deve objetivar criar quadros sociais para a ordem vigente) e a família, nos mais diferentes níveis. Como por exemplo se determina com quem serão celebradas as uniões civis (casamentos), a partir dos ambientes que se frequenta.

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  6. Boa noite turma, entre o conjunto de palavras/conceitos que foram apresentados nas aulas do ilustre professor José Paulo Netto, segue minha contribuição:

    1º Pensadores sociais e seus contextos históricos: Segundo o autor, para uma compreensão mínima sobre as ciências sociais deve-se estudar diferentes teóricos sociais, exemplos: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, bem como o momento histórico vivido por cada um deles.

    2º Revolução 1848: Para José Netto, a revolução de 1848 traça a evolução das ciências sociais, sendo imprescindível entender o seu contexto e seus desdobramentos.

    3º Reducionismo de Marx: Para estudar Marx não devemos fraciona-lo, sendo errôneo o reducionismo dos pensamentos de Marx.

    4º Sociedade Burguesa: A Teoria Social de Marx buscou compreender a sociedade burguesa, em seus diversos aspectos.

    5º Relação Sujeito e Objeto: O objeto é que deve fornecer informações para o sujeito e não o contrário.

    6º Ser Social: O Mundo é uma universidade de diversidades, e neste contexto existem diferentes níveis de complexidade entre os seres inorgânicos, orgânicos e seres sociais, classificando este último como muito mais complexo que os demais.

    7º Liberdade: O conceito foi brilhante apresentado, para o autor, liberdade é a possibilidade de escolher entre alternativas concretas, sendo interessante refletir sobre as sociedades e seus diferentes graus de liberdade, muitas vezes relacionados com fatores econômicos, mas não se resumindo a estes.

    8º Transformações do Capitalismo: O capitalismo está em constante transformação, o professor José Netto exemplificou diferentes momentos históricos, validando a afirmação.

    9º Crise, Uma Característica do Capitalismo: O capitalismo, de tempo em tempos, obrigatoriamente passará por crises, sendo um aspecto bastante interessante.

    10º Sujeito Rico: O enriquecimento, para o autor, perpassa pelos conhecimentos adquiridos pelo indivíduo ao longo das experiências culturais e pesquisas. interessante notar que o capital econômico dos indivíduos, por si só, não necessariamente irá torná-los "indivíduos ricos".

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  7. Termos, conceitos e expressões sobre o método de Marx

    Marxismo
    Conjunto de vulgarizações e interpretações das ideias de Marx, mas que não são as ideias de Marx em si.

    Crítica
    Fazer a crítica de algo é trazer à consciência, ou demonstrar, os fundamentos de algo (ideia, processo, evento histórico). Ao apropriar-se desse algo, encontrando as limitações sócio-históricas, é possível reconhecer o que ainda possui poder explicativo e o que não possui.

    Valoração
    O teórico, ao desenvolver e expor sua teoria, valora algum sujeito histórico. No caso de Marx, este valorou proletariado revolucionário da primeira metade do século XIX.

    Teoria
    Modalidade de conhecimento, onde elabora-se uma reprodução ideal do movimento real do objeto.

    Teoria Social
    Conjunto articulado de explicitações metodológicas acerca de um objeto específico, no caso, uma teoria da sociedade. No caso de Marx, sua teoria trata da sociedade burguesa que ele observou. A teoria social de Marx não apresenta leis de funcionamento da sociedade, mas apresenta as determinações de funcionamento da sociedade burguesa. Assim, a teoria social de Marx procura reproduzir idealmente os movimentos dessa sociedade burguesa, suas determinações, seus modos de ser ou maneiras de existir, suas categorias.

    Relação Sujeito-Objeto
    O pesquisador estuda o objeto extraindo dele suas categorias, ou seja seus modos de ser ou maneiras de existir. Estuda o movimento do objeto encontrando suas regularidades e determinações, partindo da aparência para a essência. Desvela assim a concretude do objeto, que é específica, por isso suas descobertas não podem ser utilizadas para compreensão de ouros objetos.

    Dinâmica
    O movimento real do objeto é auto-movido pelas suas próprias contradições. É um campo de tensões e condições que dinamiza o ser (o objeto estudado). E nesse movimento ocorrem rupturas e rompimentos. Para cada objeto existem categorias que explicam o seu movimento.

    Ideologia
    Construção ideal, em que o próprio autor não é capaz de reconhecer seus condicionamentos sócio-históricos, e assim não consegue descrever os fundamentos das ideias que explicita.

    Categoria
    Formas de ser, modos de existir do objeto. A categoria existe e é observada no real, é extraída do objeto pelo trabalho de abstração do pesquisador. Não é uma definição, mas uma reprodução ideal do movimento real do objeto. Sua explicitação nos permite conhecer melhor o objeto. Em Marx as categorias não são constructos, artifícios ou recursos para o entendimento, são a descrição de uma característica real do objeto.

    Ontologia
    A ontologia é uma teoria do ser, uma demonstração dos modos de existir desse ser (objeto). No método de Marx, essa descrição dos modos de existir do objeto, através das categorias observadas, subordina a construção do conhecimento.

    Método
    O método de Marx é o da elevação do abstrato ao concreto. Ou aproximação sucessiva ao objeto. Parte-se da relação imediata, sem mediações, e através da faculdade da abstração pode-se conhecer o objeto, descobrir relações, traços permanentes, determinações. Esse processo de descoberta é contínuo e inesgotável, tanto quanto o objeto também o é.

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  8. Termos, conceitos e expressões sobre o método de Marx (continuação)

    Pesquisa
    A pesquisa pode ser dividida em dos tipos. A pesquisa como iniciação ao trabalho intelectual, onde se aprendem procedimentos e técnicas. E a pesquisa para produção de conhecimento, onde então se desenvolverão processos e métodos.
    A pesquisa como produção de conhecimento é possível em três condições. Quando não há conhecimentos sobre um objeto. Quando os conhecimentos existentes são insuficientes para explicar todos os processos observáveis no objeto. E quando os conhecimentos não revelam a realidade, a concretude do objeto, mistificando a compreensão.
    A pesquisa é sempre limitada ou relativa, pois parte de condições histórico-sociais específicas. Além disso, o próprio objeto não pode ser esgotado já que é movimento.

    Totalidade
    Uma das principais categorias observadas por Marx. A sociedade burguesa é uma totalidade, existem determinações, porém não existe um determinismo. As condições materiais de reprodução da sociedade são importantes para compreender essa sociedade, mas não esgotam nem explicam toda a complexidade dessa sociedade.

    Liberdade
    Possibilidade de escolher entre alternativas concretas ou factíveis. Só é possível para o ser social (o ser humano).

    Historicidade
    As categorias de um objeto, descobertas pelo pesquisado, são históricas, ou seja, são limitadas ou relativas, e não absolutas.

    Crise
    Categoria observada por Marx, no funcionamento do modo de produção capitalista. Esse modo de produção é o mais dinâmico desenvolvido até hoje, e sua evolução, seu movimento, ocorre através de crises. A crise é constitutiva da dinâmica do capitalismo.

    Concentração de Capital
    Categoria observada por Marx, no funcionamento do modo de produção capitalista. O desenvolvimento capitalista implica necessariamente a concentração ou centralização de capital. Como consequência há também grande polarização a distribuição da riqueza.

    Lutas de Classes
    Categoria observada por Marx, no funcionamento do modo de produção capitalista. Essas disputas tencionam diversas instâncias da sociedade. Para cada instância, pode-se identificar as mediações específicas através das quais essas lutas de classes se dão.

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  10. Termos e conceitos que foram apresentados nas aulas do professor José Paulo Netto: vídeo 1

    Dialética – “As coisas são assim (palma virada para cima), ai os comunistas vem e dizem que as coisas são assim (palma virada para baixo)” que de forma genérica é definida na filosofia como “oposição, conflito originado pela contradição entre princípios teóricos ou fenômenos empíricos.” Literalmente os dois lados da moeda.

    Francófago – no caso associando a evolução nossa cátedra com fortes raízes nos pensadores franceses em detrimento de outras escolas de pensamento (germânicos)

    Popularizar – caricaturar, resumir, vulgarização (separar o conteúdo técnico do processo de pensamento de Marx, do resultado delineado pelos estudos, tirando o conteúdo e tornando oca, sem peso a teoria para facilitar a absorção pela massa trabalhadora.

    (não) Determinismo econômico – não é a teoria econômica que define o resultado, são as correntes que se estabeleceram (à época, burguesia e proletariado) e a luta, conflito decorrente de seus objetivos e relações que determinam os dois possíveis cenários (vitória do proletariado por causa da dependência da burguesia dos meios de produção domínio dos trabalhadores ou a derrota dos dois lados com a substituição do sistema por outro com outro atores)

    Pensador seminal (pensamento seminal) – aqueles que lançam a base de uma teoria revolucionária, responsável pela gestação de uma nova ideia ou visão cientifica, e que segundo o professor apenas regurgitam em suas ideias e teorias os interesses de uma classe dominante temporal.

    Teoria social- conjunto articulado de explicitações metodológicas a cerca do objeto social (no caso a sociedade a qual o Marx estava intimamente ligado que era a burguesa, (porém o filósofo Marx elege, “vislumbra” a classe trabalhadora como sua aposta para dominância).

    Conhecimento mágico (religioso) – que é reconhecido como existente (não validar, valorar) mas entender e aceitar que existe para os outros e portanto validado=, valorado por eles, e por isso, capaz de atuar nos relacionamentos dos indivíduos.

    Conhecimento manipulatório (pratico mental)- parcial do processo, só a parte que nos tange a ação do processo, tornando irrelevante as partes complexas e secundarias posteriores à ação ou dependentes.

    Conhecimento cotidiano – do dia a dia, resultado do saber dos resultados empíricos de experiências temporais e visualizações cotidianas

    Teoria – (conhecimento teórico) – reprodução ideal do movimento real do Objeto – capacidade que o sujeito tem de reproduzir em sua mente, não apenas o uma copia do objeto, mas também do seu movimento, suas possíveis respostas aos estímulos.

    Regularidades universais – ou as leis que regulam o movimento dos objetos (no caso de marx o objeto era a sociedade capitalista “burguesa”)

    Aparência e essência – aparência e o que o sujeito capta do objeto, e essência é o conjunto aparência + movimento do objeto, que seria a caracterização real deste objeto e seu movimento na cabeça (idealização) do sujeito.

    Liberdade (para marx) - possibilidade de escolher entre alternativas concretas. (se não for concreta, alcançável a quem escolhe, não participa do rol e não de livre escolha).

    Mediações – são escalar de valores e cultura que determinam e controlam as ações naturais ou genéticas, interferiem em nossos processos de socialização e resposta aos e estímulos. Mediação regula o animal na socialização, tornando-o humano.

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  11. Termos e conceitos que foram apresentados nas aulas do professor José Paulo Netto: vídeo 2 –parte A

    Sujeito - é ativo na pesquisa, Mas quem comanda pesquisa é o objeto.

    Técnica de pesquisa – domínio dos procedimentos e do como fazer pesquisa, tratamento bibliográfico, cuidado e respeito aos dados, conhecimento (domínio da estatística), treinamento na visualização de cenários, e aprender a errar e aceitar isso.

    sem Massa crítica – Conhecimento acadêmico sobre determinado assunto, um conjunto de fenômenos sem trato ou Massa critica mistificadora, onde existe um conhecimento do tipo mágico, religioso ou do tipo empírico que não revela o objeto mas o esconde. Tem ainda a massa critica insuficiente uma intuição sobre a alteração de um objeto ou seu movimento, mas não uma teoria que os explique ou pelo menos um estudo que o delimite.

    Concepção teórica e cientifica é relativa – Ou seja ele vale enquanto as condições de temperatura e pressão estiverem dentro do nível de controle avaliado. E mais que o objeto não tiver evoluído, se transformado, (mantiver as mesmas características, da ocasião do estudo).

    Concepção relativista – perigosa pois tende a eximir o pesquisador da responsabilidade pelo rigor de precisão de sua pesquisa, e confunde abrir o referencial (que pode causar perda do foco) com criar uma base estruturada de conhecimentos em várias áreas de saber para fundamentar as relações e o movimento do objeto.

    Revolução burguesa- plurissecular (do feudalismo à revolução industrial) passando pela luta da burguesia para destituir o poder religioso de indivíduos escolhidos e ampliar a visão humanista de igualdade, e com a introdução do valor mercantil como nova doutrina. E começa a mudar e perder sua veia revolucionária com a introdução de máquinas (produção) em substituição do artesão e da troca, o que é o ponto central da teoria do capital de marx, a luta pelo domino do poder nesta nova e insurgente revolução que tem o potencial de novamente destituir o status quo dominante (agora a elite burguesa mercantil).

    Direito natural de Adan smith – Como estudioso do período revolucionário industrial, Smith, imaginou que as experiências de divisão de classes (divisão de bens) sobre as quais a revolução burguesa de assentou, e que naquele novo cenário onde as riquezas das industrias e dos capitalistas (burguesia mercantil), contrastava com a imensa pobreza dos trabalhadores na base da pirâmide. Iria, com o tempo, ao ser regulada pala mão invisível que era regida a noção do direito natural e equilibrar estas diferenças de divisão de bens e riquezas. Este estudo é uma primeira expressão de teoria social. Que investigou (discutiu) as formas de distribuição de riqueza, lucros, renda fundiária, salários. Aprofundados é que o objeto da critica produzida por marx depois no seu estudo.

    Utilização social das máquinas- estudo de Ricardo, para explicar a dinâmica a luta que se cria entre os trabalhadores e a nova dominante política burguesa mercantilista que inicia seu processo de produção de riqueza pela evolução ao sistema de produção. Esta dinâmica, esta cisão entre os detentores do capital, e os operadores produtivos, é também objeto da critica do trabalho de Marx, já que para ele quem produz riqueza é o trabalho, pilar central da mistificação ou redução do trabalho dele pelos marxistas e comunistas.

    Conhecimento da gênese- conhecer a gênese, a formação do objeto e importante para ver e conhecer as características do objeto, mas é o movimento presente, a representação presente que lança luz a permite ao sujeito entender o como e o porque da evolução, do desenvolvimento do objeto.

    Princípio fundamental metodológico de marx- O mais complexo é que explica, que ilumina o menos complexo. Que é fundamentalmente contrário ao processo positivista onde o mais simples é que explica o mais complexo.

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  12. Alunos: Makário Orozimbo e Luis Leonardo

    Nos primórdios o marxismo precisou de ampla publicização. A 2ª nacional, partido socialista alemão, por meio das escolas e da política sindical, usou a obra de Marx para crescer. Mas para que isso ocorresse, houve um reducionismo de suas ideias, o que acarretou muitas interpretações indevidas do método sobre a teoria social.

    A arte traduz a realidade - Machado de Assis fez críticas descrevendo a vida de pessoas que não davam valor ao trabalho.

    Marx se preocupa com a teoria social, criticando a burguesia. Porém, o que se tem visto é uma divisão do pensamento dele em economia, filosofia, antropologia e religião. Segundo o Prof. José Paulo Netto, essas divisões imaginárias fazem parte de uma construção institucional. Portanto, tentar entender Marx a partir dessa ótica pode levar à um equívoco.

    Para Marx, a teoria é a reprodução ideal do movimento real do objeto (relação sujeito-objeto), ou seja, somente a partir da realidade das ações de um sujeito que consigo estudá-lo e assim fazer uma teoria sobre o assunto. É um grande erro a introdução no objeto uma interpretação do pesquisador, pois distancia a teoria da verdadeira essência do objeto. Dessa forma o pesquisar deveria extrair do objetivo as suas características constitutivas.

    Para Marx, partindo dos pensamentos de Hegel, o ser é um movimento que se forma com rompimentos, rupturas na realidade. O ser é um campo de contradições que dinamiza o ser. Não é algo como os positivistas afirmam ser: uma soma de coisas pré-determinadas.

    Segundo Marx, liberdade é a possibilidade de escolher entre alternativas concretas. A liberdade somente é possível para o ser social. Nossos atos são modelos por diversas mediações, diferentemente dos animais, que seguem somente o impulso natural. Não se pode falar em escolher A ou B quando nunca, dada minhas reais circunstâncias, poderei realmente fazer A ou B.

    O objeto de estudo (ser social) é inesgotável, por estar sem mudando, em movimento. Não se pode criar uma metodologia, um mapeamento de algo, antes de realmente estudá-lo, isto é, só se pode dizer que determinada teoria foi praticada ou é denominada como “x ou y” se todas suas partes foram empregadas na realidade.

    A revolução burguesa se deu de modo secular. As transformações da principal forma de riqueza mudou profundamente as bases da economia. A riqueza passou a migrar do monopólio da circulação de mercadorias para o monopólio da produção. A riqueza passou a migrar do monopólio fundiário para a posse de bens móveis.

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  13. Continuação da análise do vídeo
    Luiz Leonardo e Makário.

    O professor aborda, inicialmente no segundo vídeo, o método de pesquisa. A necessidade de se entender o processo em si: Iniciando pela massa crítica inédita do evento estudado (sem dados); passando pela falta de dados ao se abordar um tema (quando o pesquisador tem que analisar os resultados que não são capazes de responder as primeiras hipóteses - massa crítica insuficiente). Por último, a massa crítica mistificadora, que não se permite a visão total da pesquisa, deixando de abranger algumas arestas importantes.

    Paulo também cita que a teoria social de Marx se enquadra nos duas últimas características da pesquisa, citada acima (insuficiente e mistificadora), por já ter pesquisas anteriores a dele, mas que são insuficientes e que não abordaram temais estudados por ele.

    O professor faz uma análise do panorama do início da revolução industrial, a qual é estudada por Adam Smith e Ricardo, que mostram a realidade do mercado, da vida entre os grandes empresários, a burguesia e o trabalhador. Fala também que Marx não acredita que existe uma mão que controla e rege o mercado para o bem de todos.

    Uma outra consideração feita é que o presente ilumina o passado, isto é, as pesquisas feitas hoje, são capazes de explicar as pesquisas feitas anteriormente, e não o contrário. Esse é um dos princípios de Marx. Isso acontece pois as pesquisas posteriores tendem a ser mais complexas, com mais carga de conhecimento. Marx, desenvolve as pesquisas feitas por seus antecessores (Smith e Ricardo).

    É abordado por Paulo que Marx faz a reprodução ideal da gênese, da consolidação, do desenvolvimento da sociedade burguesa. Marx, analisa a A relação sujeito-objeto que existe na pesquisa da sociedade não é a mesma relação que existe na pesquisa da natureza, pois não fazemos a história da natureza, que é factual e objetivo, porém fazemos a história do social. Dessa forma, devemos levar em conta o fluxo da historicidade.

    Surge o questionamento: Se é o trabalho que produz a riqueza, por que os trabalhadores estão em situação precária? Através da crítica da economia política, Marx busca compreender a Sociedade Burguesa: Quais são as condições para a produção e distribuição da riqueza que apoia a vida social.

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  14. Caramba!!!!!!!!!!!!!!

    Esta turma é D+++++++++++++!!!!!

    Até amanhã

    Pedro

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  15. Boa noite, colegas e ilustre professor!

    Também gostaria de contribuir expondo os principais pontos observados, através da minha visão, sobre o vídeo de José Paulo Netto:

    1. Tripartição dos fundamentos base das ciências sociais - para fins didáticos, porém, deixando claro que os pensamentos de Marx, Durkheim e Weber são os pilares, mas não a totalidade. A própria contradição entre os pensamentos dos autores é ressaltada na aula.

    2. Segunda Internacional - Marco a partir do qual os ideais de Marx passaram a atingir a classe operária. Obs: Para que tal classe pudesse absorver os ideais, houve uma extrema simplificação dos pensamentos de Marx, gerando distorções.

    3. Todo grande pensador individual defende (mesmo que inconscientemente) os interesses de seu meio social. Trata-se de um pensamento fundamentado a partir do preceito de que as pessoas são produtos do meio em que vivem.

    4. Reprodução ideal do movimento ideal do objeto - Real movimento da realidade, sendo a sociedade burguesa como o objeto central e peça chave do modo capitalista de produção.

    5. Condições de pesquisa - A primeira condição apresentada é o surgimento de novos fenômenos, como o surgimento de uma doença ou de outro fenômeno que traga impacto social. A segunda condição ocorre quando o conhecimento já existente torna-se insuficiente para os processos atuais. Por fim, a terceira condição ocorre com a existência de uma massa crítica errônea, que gera desconhecimento.

    6 - Menor unidade social - O indivíduo.

    7 - Imediatismo - Fenômeno observado através do uso de determinado objeto ou teoria de maneira irrefletida, apenas para satisfação imediata de determinada necessidade. O imediatismo pode ser quebrado através da abstração do indivíduo, buscando pensar ao invés de apenas utilizar. A abstração nos leva a identificar determinações. Conforme Marx, concreto é concreto devido a várias determinações.

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  16. Olá! Seguem minhas considerações sobre as palavras que me chamaram mais a atenção na aula do professor José Paulo Netto:

    SOCIEDADE BURGUESA: O teoria de Marx é a reprodução ideal do movimento real deste objeto. Este é um objeto histórico, efetivo. A teoria não é um retrato, não é um levantamento. Ele tira da realidade um movimento efetivo dela. E quer saber como essa sociedade burguesa se movimenta com suas regularidades universais, suas leis. Ele elaborou essa teoria em vida e nunca concluiu. Só conclui quando o objeto deixa de existir.
    SER – O Ser é movimento. Para Marx, movimento de toda a realidade, diferente de Hegel, para quem era o movimento do espírito. Para Marx o ser é movimento com suas contradições e que se resolvem por rupturas, por rompimentos. O Ser é unitário, e tem níveis. Há o ser inorgânico, orgânico e o ser social, que é o mais complexo. O ser orgânico e social dependem do social dependem do inorgânico, que independe dos outros 2.
    LIBERDADE – é a possibilidade de escolher entre alternativas concretas, factíveis. A liberdade só existe para o ser social, que pode ter uma intencionalidade. Na natureza não há liberdade, pois há algo que a induz a fazer o que sempre fazem, como um DNA, não é natural, é aprendido.
    RELAÇÃO SUJEITO-OBJETO – O objeto não dá as informações que o sujeito quer saber, o sujeito tem que extrair do objeto. Ele tem que se enfrentar com o objeto e não o faz arbitrariamente. O objeto é que determina o conteúdo do conhecimento. Ele tem que ter instrumentos para extrair esse conhecimento. O objeto é que comanda a pesquisa.

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  17. SUJEITO RICO - Se o objeto é rico, o sujeito também tem que ser rico culturalmente, ter um mínimo de erudição. Mas ele não nasce assim, ele se torna rico com suas experiências culturais, abertura de horizontes. Este sujeito rico de Marx tem uma concepção democrática do conhecimento, com estudo, reflexão e ampliação de horizontes, qualquer um de nós consegue chegar ao conhecimento, pode conhecer um objeto.
    ECONOMIA POLÍTICA – Marx fez uma crítica à economia política. E esta economia é muito diferente da economia que é estudada hoje. Ele já tinha Smith e Ricardo como massa insuficiente de conhecimento. A época de Smith e Ricardo era outra, a burguesia queria seus direitos contra os poderes absolutos do rei. Quando Marx iniciou sua pesquisa, a sociedade burguesa da época de Smith e Ricardo já estava consolidada, já era bem mais complexa. A burguesia já queria manter suas conquistas. Marx já vai dar voz a outra classe.
    COMPLEXO EXPLICA O SIMPLES – O princípio fundamental metodológico de Marx diz que deve-se conhecer a origem, mas só isso não fornece o conhecimento do desenvolvimento. O mais complexo explica o mais simples, o menos desenvolvido (o que é o oposto do positivismo).
    TEORIA SOCIAL – Marx construiu uma teoria social que leva às ciências sociais. Há 2 elementos básicos em sua teoria: Historicidade – a sociedade deveria estar constituída e consolidada, as implicações destas tendências estruturais também estão à vista, Marx não parte do zero. Ele parte da Teoria Valor de Smith e Ricardo, fazendo uma crítica dela, que diz que quem produz riqueza é o trabalho, mas vocaliza os interesses de outra classe; e Valoração – ele podia ter dado voz a outros grupos, foi uma questão de escolha, escolheram um sujeito social. Sua situação social não se aproximava do operariado da época. Seu objeto independe da consciência do pesquisado, existe mesmo se ele não quiser, é real, histórico, é uma criação dos homens (ciência da sociedade). É uma forma histórica e transitória na história dos homens, pois não existiu sempre, nem vai existir sempre. Tem história, origem, desenvolvimento, crises, etc.

    MOVIMENTO: a teoria social de Marx é a reprodução ideal do movimento real do objeto. O movimento é a gênese, a consolidação, o desenvolvimento e as condições de crise do objeto, que é a sociedade burguesa. As condições de crise são entendidas como o fim, o deperecimento, o esgotamento.
    CRÍTICA – o pensamento de Marx sempre tem uma crítica. Em primeira Crítica para Marx é tornar conscientes os fundamentos de algo, de uma ideia, de um processo, de um fenômeno, de um evento histórico, explicitá-los. É tomar algo, apropriar-se dele, negar esse algo (ultrapassar suas limitações sócio históricas), superar (incorporar o que há de válido ali), mas colocando em outro plano que vá além da formulação original. E ele faz uma crítica da Economia política porque isso dá a ele condições para o conhecimento da sociedade burguesa.

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